Os Dons da Vida...os talentos que fazem a história.

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Viver no bem...

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Campinas/Brasil

Rádio do bem..

sábado, 23 de novembro de 2013

Um dia a gente aprende...


De vez em quando aprendo.
Aprendo a não errar tanto.
Um dia acerto.

Mas pode acontecer de esquecer-me o que aprendi e errar de novo.
E aí conserto.

Volto a fazer.

Errando pode ser que aprenda a fazer melhor as coisas.
E aí escolho.

Descubro outros meios.
Tenho outras ideias.

E pode ser que escolha entre outras escolhas,
mudando minhas opções.
E pode acontecer de saber confiar e desta confiança e sabendo o que quero fazer o bem para mim.

Descubro-me refazendo tudo.
Com a coragem de tentar.

Mas pode ser que já faça tudo certo logo na primeira tentativa.
E fique feliz.
E desta vez me achar a melhor pessoa no instante que escolhi.

E pode acontecer que em outros dias minhas escolhas sejam outras.
Os resultados sejam outros também.
E eu aprenda que sou uma nova pessoa a cada dia.
Que erro e acerto.
Que escolhi e posso escolher entre umas e outras.

E neste momento perceber que não sou melhor que ninguém.
Nem eu sou, nem outro alguém é o máximo em suas escolhas.

Só escolhemos.

Escolha é momento.

Certo ou não, temos que decidir por algo.

Somos a escolha que fazemos a cada dia, umas acertamos, outras não.
E temos que continuar em frente confiantes.

É o crer na gente que nos leva a acreditar no amanhã.

Somos pessoas que tentam, buscam e constroem vida.
Com a força que temos e que aprendemos a usar.

Vida é escolha, não tem jeito.
 

Renata Lima

sábado, 9 de novembro de 2013

Os pássaros e o medo de voar...


Voar... estava tão fácil e aconchegante morar no ninho. Mas preciso arriscar-me a um fascinante voo. E o medo? E a coragem? Tenho que ir mesmo lá para cima, chegar perto das nuvens e me sentir flutuando de felicidade? Vai que gosto de voar e quero repetir o voo, correndo o risco de um dia jamais querer voltar para casa. Melhor nem provar, nem chegar perto e sentir o cheiro do ar e o vento batendo em minhas asas. Está bom assim, quero continuar em meus arredores. Por aqui, controlo as minhas vontades e desejos ainda não experimentados. Tenho medo de não me saciar na primeira viagem e buscar maiores sensações.

Mas não é o imprevisível que receio e, sim, certo instinto. Os pássaros sentem algo diferente no ar, uma possibilidade vinda da natureza.

Nós pássaros sentimos e não sabemos a extensão do perigo que ficamos expostos e com isso buscamos abrigo, segurança. Não queremos lidar com forças que não sabemos se iremos saber controlar.

Um pássaro que já perdeu asas em outros voos, aparentemente inocentes, receia viver tudo de novo e cair em queda livre, não sabendo pela tensão vivida como abrir novamente as asas e voltar para a realidade da terra firme.

Cada pessoa que conhecemos durante os voos da vida nos mostram outros lados de nós mesmos. Mexemos em nossos porões em muitos dos nossos contatos. Entramos de cabeça na vida, alguém entra na nossa, nos achamos e muitas vezes, nos perdemos. Até que de tanta levar bicada ou abraços, descobrimos o que nos fazem bem ou não. Voar ou ficar, fazer ninho ou seguir viagem deixando tudo para trás.

Aprendemos a voar, a abrir asas assim como abrimos as gavetas, procurando algo, encontrando ou não, e em outros momentos fechamos outras repartições de nós mesmos que não fazem parte do novo cenário de vida, pois crescemos e aprendemos voar com mais destreza e autonomia na vida.

Mas pode acontecer também de quebrarmos o ninho, sem querer ou resolvendo conscientemente construir outro com o poder da vontade de ser feliz de novo e de voar cada vez mais alto, até que uma vontade mais forte traga o desejo de pousar nos braços da terra amada que nos espera de braços abertos.

E ao passar do tempo, de voo em voo perdemos certas ilusões e olhamos a vida de frente. O céu é infinito, as nuvens dançam diante dos nossos olhos e a mãe terra é a nossa casa para caminhar e fazer dela um chão forte e de grandes transformações para o bem de cada um.
Nós homens assim como os pássaros conhecemos um ao outro, podemos até disfarçar, não querer saber, mas no fundo sabemos, somos iguais perante o criador e temos as mesmas necessidades básicas, é do supérfluo e da vontade de consumir que nos diferenciamos. Uns dão mais importância a certas coisas criadas pelo homem para consumo outros não. 

Mas mesmo sendo iguais e diferentes em muitos aspectos, voamos pelos ares da vida. Muitas vezes, somos pássaros que nunca voaram juntos, mas sentimos que o voo pode ser interessante se tentarmos, ou podemos preferir voar como sempre voamos nada querendo mudar e assim sem darmos chances de aprendermos algo um com o outro, em voos de outros pássaros além de nós mesmos. 

Pode acontecer de não voarmos como antes...

Mas pássaros são pássaros e nós humanos temos desejo de voar cada vez mais alto. Pássaros não se entregam ao medo de voar e devemos aprender com eles o sentido da liberdade de tentar seguir o nosso caminho mesmo correndo riscos. 

Não é todo voo na terra ou no ar que dá medo. Olhamos o que queremos fazer e pode acontecer de vacilarmos. É temos que aprender a aceitar que podemos, sim, tentar sempre algo novo ou algo que já foi feito, mas que hoje está sendo temido por algum motivo. Tente, o prazer é vencer a si mesmo. É acreditar que tudo pode ser diferente, agora. 

A vida não é previsível, se fosse, seria chata. A vida nos convida a ter novas emoções e sentimentos. A vida é crescer e nos melhorar a cada dia. Vencer os dramas que nós mesmos criamos quando fizemos a leitura das experiências vividas. 

Que sejamos pessoas livres, que seja permitido por nós mesmos alçar novos voos. Voar é tentar ser feliz do seu jeito. Pode tentar! 

Vida é voar na plenitude de ser o que: Você! Ser mais que um lindo pássaro em pleno voo pela vida. Ser um viajante confiante a bordo deste planeta que nos acolhe, em cada geração. A nossa Terra.

by Renata Lima

sábado, 2 de novembro de 2013