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sábado, 27 de abril de 2013
O primeiro, segundo ou terceiro amor...
Queria mesmo era estar de mãos dadas, até hoje, com aquele menino da escola que amava minha timidez, minhas trancinhas, minhas unhas bem curtinhas e meus brinquinhos delicados.
Aquele menino que não tinha coragem de declarar-se apaixonado.
Aquele menino que confessava pensar muito em mim quando voltava para casa depois das aulas e esperava ansiosamente as aulas da próxima manhã.
Aquele rapazinho, quase um homem, que sonhava me namorar na frente dos amigos e dar um beijinho discreto.
Aquele menino-homem fazia de tudo para tentar chamar minha atenção. Mas eu era uma menina e “travessa” e dava um jeitinho de curtir o momento, nem que fosse retribuindo o encantamento que lhe despertei dando um lindo sorriso. E logo percebia que o deixava feliz! Eu também estava gostando disso. Momento inesquecível.
Nossa! Aquele menino era tão inteligente, tão especial! Ele sempre me tirava de situações difíceis em sala de aula. E quando tinha prova de inglês, química e física, olhava para ele e pedia “socorro” com os olhos! Ele, como sempre ficava me observando, logo notava minha tentativa de contato “telepático” e visual na sala de aula em plena avaliação, e com o professor colado em nós! Nada de colar, hein! - avisava o professor.
Você acha que eu parava de pedir ajuda? Não me intimidava com a marcação do professor em cima da gente. E continuava a pedir uma ajudinha para meu colega “apaixonado” através dos meus olhos, de suplica! Era um momento gostoso, de parceria! Sem interesses declarados abertamente! Somente sonhos, vontades e imaginação crescente e nem sabíamos ao certo do que! Coisas de jovens, momentos especiais de compartilhamento! Garotos e garotas, amigos da escola.
Ah...que tempinho bom! Crescemos, eu e ele! Nós todos, amigos de uma época de grandes emoções, planos, dúvidas, certezas e incertezas. O que vamos ser quando ficarmos adultos? Cada um fazia esta pergunta a si mesmo. Seguimos nossos rumos. Cada um na sua!
E agora eu e ele, nunca mais olhamos para nós dois. Ficaram as boas lembranças. Um amor-amizade para lá de especial. Valeu à pena e muito termos nos conhecido no tempo de uma época das nossas vidas.
Renata Cibele Lima
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