O amor é o início da caridade e amar os inimigos é a mais sublime virtude.
Isto não significa que se deva amar o inimigo da mesma maneira que se ama um amigo. A ternura que se tem por um amigo é gerada pela confiança dos laços de amizade.
Se depositarmos confiança em quem não conhecemos direito podemos nos surpreender com atitudes inesperadas.
Entre pessoas que desconfiam umas das outras, mas precisam conviver por algum motivo, fica difícil criar algo profundo. No máximo, toleram-se!
A profundidade vem da confiança e da liberdade de ser si mesmo diante do outro. Assim começa a amizade!
Todos nós sentimos o prazer que é estar entre amigos que nos querem bem, mas há sempre a necessidade no dia a dia de fazermos contato com os mais variados tipos de pessoas. Muitas vezes simpatizamos, outras não! O outro por não nos conhecer direito pode fazer interpretações erradas de quem somos e nós mesmos temos esse mesmo hábito.
Os sentimentos de simpatia podem ser espontâneos, outras vezes construídos aos poucos, quando ambas as partes permitem a ação do tempo. O tempo colabora na construção de relacionamentos significativos.
No caso de não nos simpatizarmos com alguém, não podemos nos esquecer que um pensamento de contrariedade e recusa no contato com o outro, gera uma barreira capaz de minar algo que poderia ser enriquecedor.
Mesmo existindo algumas diferenças entre as pessoas, se estivermos abertos para ouvir, provavelmente teremos tempo de descobrir semelhanças que jamais imaginávamos.
Sabemos por instinto quem nos é querido. São nestes encontros que amamos de graça! Algo dentro de nós aceita o outro incondicionalmente. Estando entre amigos o relacionamento é mais solto e criativo!
Mas, e quanto a amar os inimigos?
Eu diria: não temos inimigos! Temos desconfiança uns dos outros! Este sentimento é que atrapalha qualquer abertura. Ficamos na espreita prontos para nos defender! Cria-se uma rede energética, uma barreira que atrapalha qualquer possível aproximação. Com este comportamento perdemos a oportunidade de descobrir a grandeza que é a vida de cada um, vista com olhos do amor (caridade) e do não julgamento (aceitação).
Amor entre amigos é mais fácil e repleto de ternura. Somos aceitos, ouvidos e amados. As diferenças são superadas com disposição e interesse.
Amor entre os inimigos (os desconfiados!) é construído com atitudes de respeito, maior paciência, esclarecimento de dúvidas e disposição para esperar o tempo necessário e, com isso, descobrir para o próprio bem que todos possuem algo a ensinar!
Dê uma chance à vida! Quem parece tão diferente de você vive neste mundo igual ao seu com as mesmas dificuldades!
O que realmente acontece é que resolvemos as coisas do nosso jeito. Temos sentimentos e comportamentos multifacetados. É esse o encanto! As variantes formam o percurso do rio da vida para todos navegarem!
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